quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Folha ao vento

Uma folha que de uma arvore se desprende


Assim me sinto, sem alguma vitalidade

E meu pensamento acende

Pelo o que virá em minha realidade,



Já não estou mais ligado a minhas raízes

Não tenho a minha base voltar

Não sou guiado, alimentado em minhas diretrizes.

Estou começando a jornada tomar



E sem direção sou guiado pelo vento

Caminhando em passo lento

Com a esperança que meu caótico destino

Não seja tão confuso, inopino



Sinto-me caído no ribeiro

Lutando sem força contra a corrente

Já me perdi quase por inteiro

Distanciei e me afastei de minha nascente



E no final, será que vou cair na cachoeira

Espero ansioso pelo que acontecerá

Será que isso tudo é apenas uma brincadeira

Ou finalmente cumpro meu destino e me encontro com o mar.


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